Zadkiel Leen - Relatório 02

Nome: Isabelly - 15 anos ; A Assassina de Dragões
Nascida nas Terra Áridas, mais precisamente no Novo Lar, Isabelly,
a Assassina de Dragões, foi criada por um grupo secreto de extermínio
de dragões. Apesar de jovem, já era um prodígio, uma das melhores
lutadoras. Mas, ao conhecer um dragão e ver que todo o ódio que
a ensinaram a sentir era errado, ela deixou o grupo, e tornou-se
uma mercenária.
Técnicas:
Dados desconhecidos.

Essa era a garota com quem eu estava. Quando a vi na estrada, não imaginava que fosse esse o passado dela. Essa informação foi a que ela me passou quando acampamos na primeira vez no sudoeste do território de Grow. Nós continuamos andando durante alguns dias pelo leste de Grow indo em direção ao norte, e quase não trocamos palavra alguma. Eu podia ver que ela não confiava em mim, e ela certamente sabia que eu também não confiava nela. Afinal, toda essa informação que ela me deu sobre ela poderia ser falsa. O que me intrigava, apesar de tantos dias ao lado dela, era o fato de ela saber todas aquelas coisas sobre mim, e sobre o que minha família pensa de mim.
Sempre que acampávamos, procurávamos um lugar não muito longe da fronteira com a Terra Desértica, ao Leste. E sempre ficávamos perto de algum lago ou de algum pequeno rio, mas, um dia, ela mudou o curso para o oeste, adentrando de vez a grande Floresta Negra. Confesso que tive um grande receio, pois eu não enxergo direito no escuro. Ela me disse para pegar o máximo e água e comida que eu tivesse, pois daquele momento em diante não haveria mais como conseguirmos. E nós entramos na floresta negra.
Os dias passavam, mas a luz do sol não tocava o chão. As árvores de Grow eram tão grandes e tão juntas umas das outras que nós não podiamos nem mesmo ver o céu.
No dia em que o resto da minha comida e a minha água acabou, e eu reclamei com ela sobre como iriamos sobreviver apartir de então, ela disse que já estávamos chegando no nosso destino.
Nós passamos por um morro, e eu pude ver algumas luzes ao sul do lugar onde estávamos.
Eu disse: É ali que temos que chegar?
Não.- ela disse - Aquilo lá é o acampamento dos exploradores que eu te falei. Nosso destino está só a alguns passos.
Nós andamos por mais uns cem metros, e eu pude avistar uma casa... uma cabana, feita de troncos de árvores. Fiquei aliviado de termos chegado, pois eu já estava ficando com muita fome e sede. Nós entramos e, ela ligou a luz da sala. Era uma sala de apenas 4m², com uma mesa no centro e uma chaminé acesa na parede norte.
Em frente a chaminé, havia uma cadeira de madeira, daquelas que os mais velhos usam pra se balançar. E nela estava sentado um indivíduo.
Ele levantou-se e disse: Finalmente. Eu já estava começando a ficar preocupado.[...] Entretanto, eu nunca duvidei da sua capacidade.
Ela riu e andou até a janela à minha direita: A criança aqui não quer se juntar a nós. Ele somente veio para cumprir a tarefa para a qual nós o recrutamos.
Oh. - ele disse - É uma pena, pois nós contávamos muito com sua participação.
Então, o indivíduo virou-se para mim.
Era um rapaz alto, com cabelos bem longos e crespos e barba por fazer. Aparentemente, ele vivia nessa floresta.
Ah, claro. Eu já tinha ouvido falar dele.

Nome: Bailey Worry - Idade desconhecida ; Mestre das Feras
Não se sabe de onde ele veio, nem em que país nasceu, nem
mesmo por que, mas ele é o único habitante humano de toda
a Floresta Negra. Ninguém sabe como ele consegue conviver
com lobisomens e todo tipo de seres das trevas existentes
nesse lugar.
Técnicas:
Invocar Lobo Negro, Invocar Morcego, Tiro Certo, Foice da Lua.

Logo comecei a desconfiar de tudo à minha volta. Eu imaginei que chegariamos a um lugar mais protegido, e não numa casa no meio do nada. Não dava para acreditar que eles iriam mesmo me dar o que me prometeram.
Num estante, peguei minha espada e apontei para Bailey. Isabelly assustou-se e colocou em mãos sua rapieira, e eu me virei para ela.
Ela gritou: O que é isso? Tá louco, garoto?
Bailey acenou para que ela abaixasse a arma: Ei, ei, ei, calma aí, Isabelly.
Eu disse: Ela me disse que vocês me dariam a Braçadeira de Farkas como pagamento por expulsar exploradores daqui, mas eu posso ver que vocês não tem o artefato.
Isabelly voltou a gritar: É claro que não temos, garoto. Deixa de ser idiota.
Avancei um passo na direção dela para atacá-la, mas no mesmo instante, o cano de uma arma foi apontado na direção da minha cabeça.
Bailey estava com um revolver mirando minha testa: Não tente nada, Zadkiel. Eu mato você antes mesmo que consiga se teleportar. - ele sorriu e abaixou a arma - Nós nunca tivemos a Braçadeira, e Isabelly sabia disso.
Isabelly: Claro, mas eu tinha que trazer você aqui. Não fazia parte do plano dizer a você que te dariamos a Braçadeira.
Dei um passo para trás e coloquei a mão no trinco da porta atrás de mim.
Bailey: Calma aí, Zadkiel. Não fazia parte do plano, mas não quer dizer que não iriamos te dá-la.
Eu respondi: Ah, que se danem, eu vou embora.
Bailey: O plano era recrutar você, depois disso nós expulsariamos os guardiões daqui e roubariamos todo equipamento que eles tivessem... E eu já confirmei que eles estão com a Braçadeira.
Eu não queria confiar neles outra vez, mas ele parecia estar sendo sincero. O problema é que Isabelly não havia dito pra mim que os exploradores eram, na verdade, guardiões.
Eu disse: Não seja tão omplicado. Diga-me claramente o que está havendo.

Missão 01: Invasores
Descrição: Um grupo de exploradores de Lunya estão
explorando o território de Grow em busca de alguma coisa
que comprove que já existiu uma civilização na Floresta
Negra. Eles estão fazendo escavações no solo e buracos
nas árvores, procurando por prováveis residências
esculpidas na madeira séculos atrás. Nesse grupo estão
incluídos espadachins, mestres de feras e alguns
ex-guardiões.
Objetivo: Incapacitá-los de continuar a exploração
roubando seu equipamento e qualquer coisa de valor que
possuam sem que eles percebam.
Recompensa: Braçadeira de Farkas

Sabendo exatamente qual era a minha missão, e claro, a minha recompensa, eu baixei minha espada e concordei em ajudá-los. Eles me deram um mapa com a nossa localização e a localização da base inimiga. Explicou-me como iriamos invadí-la e como fariamos tudo.
Ao fim daquele dia, Bailey nos deu uma refeição completa para recuperarmos nossas energias e logo começarmos a executar nosso plano.

Nomade! Por que você não une os tópicos? Não precisa ficar fazendo um novo post a cada nova parte da história que você criar.
Apenas una tudo em um espaço organizado pelo bem do fórum certo?!

Ele: Nossa, Nomade, gostei da história.
Eu: Ah, valeu, eu faço o que posso.
Ele: Quando vai postar de novo?
Eu: Não sei.
Ele: Por que você não une os tópicos?
Eu: Porque eu quero encher essa comunidade de tópicos.
Ele: Não precisa ficar fazendo um novo post a cada nova parte da história que você criar.
Eu: Claro que precisa. Uma parte só já é grande, imagina tudo junto >.>
Ele: Apenas una tudo em um espaço organizado pelo bem do fórum certo?!
Eu: Elado.

Valeffort escreveu:Nomade! Por que você não une os tópicos? Não precisa ficar fazendo um novo post a cada nova parte da história que você criar.
Apenas una tudo em um espaço organizado pelo bem do fórum certo?!

é sempre bom dividir o conteúdo dos tópicos, porque quando o tópico fica muito grande quase ninguém lê.

Nossa mt legal,vc vai continuar com a história?

E se for,você pretende montar um jogo disso?

Sim, sim. Vou continuar com a história.
Ela é, na verdade, um conto Gaiden, sendo um Spin-off da minha história em quadrinhos chamada Guardiões do Pacto.
Estou usando essa história pra falar um pouco de personagens menos frequentes, tipo o Zadkiel, que só faz uma rápida aparição na primeira parte da história em quadrinhos e só vem aparecer muito tempo depois de ter se unido ao Bailey e à Isabelly. E também pra falar um pouco mais sobre Magéstia, só que ao ponto de vista de Zadkiel.

Ah, e um jogo? Claro que dá sim pra fazer. E pode até ser dividido em missões. Ao meu ver, ficaria bom sendo um mini-game com 10~20 minutos pra cada missão.